Isabel Brás da Silva, ouve bem a
tua Mãe! Se achas que podes, do alto dos teus 6 meses e 27 dias, andar a fazer
olhinhos ao teu pai, então vamos ter uma conversinha! Se achas bem derreteres-te com ele
quando estamos os três na ronha de manhã, estás muito enganadinha! Livra-te,
minha menina, de dizeres primeiro “papá”. Já andas nos “dadadada” e nos “rarara”
e eu até estremeço em pensar que o “papapa” vem a seguir. Vou negar com todas
as minhas forças. É “papa” de comida, obviamente.
Isto de andar contigo dentro de
mim 9 meses, ficar gordalhufa e passar a chorar com tudo o que envolve crianças
e maternidade, cães e gatinhos abandonados, culminar num “papá” é injusto. Por
isso, minha menina, vai lá treinando o “mamã” para não termos de ajustar
contas.
Se tal acontecer, eis o que sucede:
o teu pai fica responsável durante 2 anos e meio de trocar TODAS as tuas
fraldas, de ir ao teu quarto durante a noite TODAS as vezes que choras, passas
a beber leite em biberon e deixas de ter cabelos compridos para puxar. Estamos
entendidas? Bem, bem.
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