domingo, 30 de novembro de 2014

Estamos no Instagram!

http://instagram.com/joanapaixaobras
Como já devem ter reparado, não tenho conseguido escrever aqui com a regularidade que gostaria (mea culpa, vou já buscar a chibata). No entanto, vou publicando com maior frequência umas fotografias fofinhas aqui: instagram.com/joanapaixaobras. Vão lá espreitar!
Beijinhos a todos e um bom domingo

sábado, 29 de novembro de 2014

A preparar o primeiro Natal da Isabel

Se há fase do ano que agora faz sentido, é esta. No ano passado, já grávida, decidi comprar bolinhas de tecido e alguns adereços que pudessem ser devorados por uma pestinha. Os enfeites de louça não saíram das caixas. E sinceramente, não fazem falta nenhuma. Assim que acordou da sesta da tarde, chegou à sala e encontrou uma coisa nova cheia de luzinhas. O queixo caiu, palavra. E se dúvidas houvesse em fazer a árvore este ano, dissiparam-se nesse momento. 
Mas no fundo, no fundo, se chegar inteira ao fim de dezembro é uma sorte. Não quero saber! Estou tão feliz! Afinal de contas, este é o primeiro Natal da Isabel.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O primeiro beijo

O primeiro beijo da Isabel. Não vale rir! (Eheheh)

Escolho ser feliz


Estão a ver aquelas montagens que dantes achávamos que estavam a roçar o piroso, com corações e bonecos? E fotografias dos filhos na capa do telemóvel? Agora acho tudo isso lindo. 
A maternidade transforma-nos mesmo. Adoro ver montagens com a evolução dos bebés e que mostrem momentos felizes, quero lá saber se têm estrelinhas, corações e muito cor-de-rosa. Gosto de ver amor. Gosto de ver pessoas felizes. Inspira-me. Desperta em mim sentimentos positivos.
A maternidade não são só criancinhas com laçarotes e sorrisos. Tem momentos duros, cansaço à mistura, desafios que nos abalam. Mas são os laçarotes e os sorrisos que devemos reter. Faz-nos bem filtrar. Faz-nos bem escolher sermos felizes. Escolho ser feliz.

Amor maior

Ontem quando cheguei a casa ela já estava a dormir. Não resisti e fui ao quarto contemplá-la. Não resisti e dei-lhe uma festinha na cabeça. Tentei tapá-la, mas ela deu pela minha presença e acordou para logo se entregar ao sono. 
Para matar as saudades fui ver fotografias dela, umas mais antigas, outras mais recentes. Fotografias do momento sem grande enquadramento ou edição, tiradas com o telemóvel. Imagens em que ela está patusca, sem filtros. O primeiro sorriso na maternidade, as primeiras caretas, os momentos mais ternos.

Não há nada mais forte neste mundo que este amor. É impossível haver.

O primeiro sorriso (ou espasmo) na maternidade

No colo do pai, com 3 dias

Aquela troca de olhares
Com três meses, a fazer uma careta cómica


Com cinco meses

Com seis meses



domingo, 23 de novembro de 2014

Um ano sem ele

Faz hoje um ano. Há um ano escrevi estas palavras. Há um ano a nossa família ficou mais pobre. Um ano inteiro sem aquele sorriso com os olhos, sem aquela gargalhada enorme, grave e sonora. Tenho tanta pena que não o possas conhecer, Isabelinha. O tio Jorge. Lembrei-me do dia em que me despedi dele e de todos os outros em que o pude ver e sentir.

O bracejar das conversas empoladas, as expressões carinhosas e traquinas que sempre o acompanharam. Os homens bons deixam saudade. E aquele homem, Isabel, deixou-nos de coração cheio e pesado de memórias boas. 

Os Natais sempre tão sonoros, as férias em Benagil, onde partíamos à descoberta das grutas e do algar mais bonito do mundo, aquela mousse de chocolate e o bolo de bolacha, feitos com tanto carinho para a família.

Queria tanto ter dançado com ele só mais uma vez. Só mais uma vez. 

domingo, 16 de novembro de 2014

8 mesinhos, princesa

Um livro e um postal. Todos os meses, no dia 16, acrescento um livro à tua biblioteca. Espero que os livros sejam o teu brinquedo preferido. Que cresças e que sonhes a cada página. No que depender de mim, as tuas noites vão ser inundadas de histórias, de contos, de personagens incríveis. A acompanhar o livro, um postal, com as novidades do mês, com palavras de amor e carinho, que crescem a cada dia.

Um bambi. O teu primeiro efeite de Natal. Este ano a árvore vai ter de ser diferente: com bolinhas de tecido, com efeites que não se estraguem e que não te magoem, porque a avaliar pela tua destreza, a árvore vai ser assaltada todos os dias por ti. Nem sem se vai ficar inteira... mas é bom sinal. Sempre sonhei com um Natal contigo. E está tão próximo...

Uma moldura. A moldura do coração, que comprei quando ainda estavas na minha barriga, já está completa, com algumas das fotografias mais bonitas que temos tuas. Nossas.

Parabéns, Isabel!

Com amor, 
Mãe





quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Conto-te, todos os dias, a mesma história

Todas as noites temos este ritual. Vamos as duas para a cadeira de balouço, depois do banho, do creme e de vestir o pijama e lemos esta história. Os meus bonecos de peluche.

Adoras, Isabel. Folheias o livro, enquanto vou contando a história, e acho que já começas a decorar a lengalenga porque acertas quase sempre no momento de mudar de página. Mexes no cabelo do menino, espreitas a lua, tocas na asa do pato, no pêlo fofinho do urso. Ficas contente quando faço o "tu-tu... pouca terra... pouca terra" do comboio. Invento, não está lá escrito. É o fim da história, da nossa história. Nesse momento, fechas o livro e começamos tudo de novo, duas, três vezes.

É uma das minhas partes preferidas do nosso dia. Tu, no meu colo, com esse cheirinho de bebé, atenta à minha voz e ao livro.

Há um ano comprei a cadeira, sentei-me nela, acaricei a minha barriga e sonhei com este momento.
Agora é real. E melhor. Muito melhor.



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Este estaminé já fez um ano?!


O clichet é dos mais comuns que pode haver: o tempo passa a correr. E com a maternidade parece passar ainda mais rápido. Tão rápido que nem reparei que já passou um ano desde que comecei a partilhar convosco os meus sonhos, os meus medos, as alegrias, a magia da gravidez, os primeiros pontapés, o nascimento e este amor pela Isabel que cresce, cresce e nunca deixará de crescer. Um ano da melhor fase da minha vida. Começou assim, quando estava grávida de 19 semanas.

Nunca pensei que o que escrevo chegasse a tanta gente. Gente que, como eu, não tem medo de se comover. Gente que não se importa que eu seja repetitiva e lamechas, porque o amor é também ele diário e é tão forte que precisa de extravasar as paredes lá de casa.

Se no início tive dúvidas se valeria a pena criar este blogue, mas agora tenho a certeza absoluta de que vale a pena. Mesmo que não escreva com a regularidade que gostaria, percebi que tenho leitores fiéis que não deixam de por cá passar e que já sentem carinho pela Isabel. É estranho, mas bom.

Obrigada a todos!





Uma criança e um pinguim

Que coisa bonita! Uma criança, um pinguim, uma amizade única. Adoro estas campanhas de Natal da John Lewis, sempre tão inspiradoras!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Os 10 melhores brinquedos

Podia falar-vos do urso Zezé, da boneca Camila, do parque de actividades ou de uma mesa super didáctica cheia de músicas, cores e estímulos, mas não, não são esses os brinquedos que mais chamam a atenção da Isabel.
Parece animada, não é? Pois, mas em apenas 5 minutos já está a trocá-los por outros, bem mais interessantes.

Aqui fica uma lista das preferências da bebé:

- os meus cabelos. Eram quinze, depois da queda acentuada no pós-parto, e neste momento são apenas quatro, à conta da miúda.

- os comandos lá de casa. Tenho quase a certeza que ela tem um radar incorporado e, se for preciso, faz escalada para chegar até eles. E o pior é ainda não consegue mudar de canal. Às vezes dava jeito, se é que me entendem...





- o meu nariz. Não é propriamente pequeno e já cresceu à conta dos puxanços da filha. Quando calha ter umas unhas mais salientes, parece que fui atacada por um gato assanhado.

- os sapatos. Quanto mais mal cheirosos melhor. Distraímo-nos e já se afiambrou a uma biqueira pouco lustrosa.

- os telemóveis e tablets. Bem tento não deixar, mas ela faz de tudo para alcançá-los e depois manipula-os como gente grande. É aqui que entra a frase da praxe, repetida vezes sem conta por toda a gente, "parece que já nascem ensinados!"

- os cabos. Basta haver um cabo de computador ou de telemóvel perdido algures na sala, ou a espreitar de uma gaveta, e aí vai ela lançada.

- os cremes. Quando lhe estamos a mudar a fralda, tem de ter um na mão e vai saboreando a embalagem como se de um chocolate se tratasse.

- as meias. Aguentam pouco tempo naqueles pés de Cinderela e devem saber a pato, porque ela adora chuchá-las e andar com elas na boca como se fosse um cãozinho.


- uma mola da roupa e um tupperware. Desde que dê para fazer música ou para levar à boca, serve.

A minha filha é, no fundo, muito poupada e criativa, por isso vou presenteá-la com um cabaz de Natal com estes "brinquedos". Menos o nariz que, parecendo que não, até me faz falta.









segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O nascimento de mais um filho

Calma, não estou grávida.
Três amigas juntaram-se e criaram o blogue a Mãe é que sabe. Uma dessas amigas sou eu.
No "a Mãe é que sabe" estamos prontas para a tareia. Vai haver mais chapada ali do que no fim-de-semana passado nos 50% de desconto em brinquedos no Continente.

Espero que gostem, que se riam, discordem, concordem, partilhem. Tem um registo um pouco diferente do nosso "Três é melhor do que dois", mas acho que não há lugar para ciúmes: vou tratar destes dois filhos de forma igual. 

Welcome!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Esta semana

Esta semana gatinha já com um à-vontade incrível. E é tão mexida que ainda não consegui tirar-lhe uma fotografia que ficasse focada. Faz olhinhos lindos e expressões novas. Tenta ser engraçada e chamar a atenção com sons novos. Voltou a acordar durante a noite, umas cinco vezes. Acorda às 6h da manhã pronta para o dia. Põe-se de joelhos agarrada a tudo, abre gavetas e adora ficar de pé, toda desengonçada. Falta uma semana para os 8 meses e quando faço estas contas nem acredito.

Podem seguir-nos no Instagram

domingo, 2 de novembro de 2014

Aos melhores pais do mundo

Comovi-me ao ver o meu pai, o teu avô Fernando, dar-te banho, filha.
Vi-me em ti. Pude ver-me há 28 anos a receber amor, carinho e a atenção. Cuidado e proteção. Tens um avô que é pai, que foi pai e que vai ser sempre o melhor pai do mundo. 
Mas de repente pensei no teu pai. E percebi que o lugar no pódio de melhor pai pode, justamente, ser partilhado com muitos pais.
O teu pai percebeu que daria a vida por ti assim que te pegou ao colo pela primeira vez naquele quarto de hospital.
O teu pai diz, todos os dias, que és linda. Refila quando nos acordas às tantas da manhã como se já fosse de dia. Dá-te banho e fala contigo, canta para ti e até já o vi a dançar de forma pateta. Tudo para te ver rir.
Tens sorte, Isabel, tens tanta sorte. Ter um pai presente é inesquecível. Um pai que nos seque o cabelo e a franja, num número de circo em cima de um banco para conseguirmos, vaidosas, chegar ao espelho. Um pai que nos ensine a fazer contas de matemática e a apanhar "carreirinhas" no mar. Que faça connosco um trabalho espectacular sobre a Grécia Antiga. Um pai que nos faça cócegas até às lágrimas de tanto rir e pedir socorro, um pai que conte anedotas com toda a família de pijama a um sábado de manhã, na cama. Um pai que erre, mas que saiba pedir desculpa. Ainda hoje me lembro daquela palmada que levei no rabo injustamente, quando, ainda para agravar mais o quadro, tinha sido o meu irmão a fazer asneira. As minhas lágrimas eram de mágoa mas secaram quando o vi o meu pai ajoelhado a chorar e a pedir desculpa.
Um dia vais perceber, filha, que os pais não são heróis de um filme de animação. Não têm os músculos nem os superpoderes. O teu pai vai errar, vai ser injusto, não vai conseguir ajudar-te sempre. Mas, tenho a certeza, vai dar o seu melhor. E quando ele der banho à tua filha, vais rever-te nela e perceber que a tua felicidade se deve muito a ele.



sábado, 1 de novembro de 2014

Família Paixão

Hoje estivemos na terra onde a minha mãe descia a rua íngreme montada na burra, a terra dos trisavós da Isabel, fossem eles vivos. A minha bisavó Leopoldina e o meu bisavô Jorge, que não cheguei a conhecer.
A terra onde a minha mãe corria com os três irmãos e com as primas, subia às árvores e andava de bicicleta, quando vinha de férias de Moçambique. Brincava com tachos de barro no quintal da cisterna, que tinha uma figueira. Bebia a água fresca das bilhas que ia, com as mais velhas, buscar à fonte, fonte essa bombeada à mão. A horta era regada por uma burra, que andava ligada a uma nora. Essa terra, que está no meu imaginário pelas descrições entusiasmadas da minha mãe, chama-se Pé de Cão, perto de Torres Novas, e é a terra da família Paixão.

A minha mãe é Paixão, eu sou Paixão e fiz questão que a Isabel fosse Paixão. Somos muitos. Hoje éramos mais de 80 e eu adoro reencontrar a família e conhecer primos afastados. A Isabel portou-se muito bem e foi brindada com beijinhos da prima Margarida e com a atenção de todos. Sesta nem vê-la, tal era a excitação!