quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A cumplicidade do silêncio

És tanto, mãe
Que no silêncio do teu abraço
O meu mundo ganha sóis, rés e lás bemóis maiores
Que na tua ausência
A minha imaginação se habita de memórias de colo, de gargalhadas e de futuro
És tanto, mãe
Que a tua voz preenche o vazio
E me guia mesmo quando não estás
Que sonho que um dia serei para alguém o que tu és para mim,
Sem tirar nem pôr

És tanto, mãe
Que ser tua filha é o maior dos privilégios.
És tanto, mãe
Que cada ano que passa és mais e melhor,
E eu mais e melhor sou, por te ter.



(texto escrito a 12 de setembro de 2013, aniversário da minha mãe)

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