sábado, 21 de junho de 2014

Cor-de-rosa

Desde que soube que estava grávida de ti, Isabel, o meu mundo ficou cor-de-rosa. O nosso mundo. Ir à procura do papel de parede, das almofadas, das molduras, dos detalhes. Comprar as primeiras roupinhas. Rosa e branco. E imaginar. Imaginar-te nas roupas, imaginar-te na caminha. Sonhei muito com estes momentos. Agora tudo isso é real, filha. És meiga e sorridente. Observadora, expressiva. Fazes-me rir. És tão querida. E ficas ainda mais querida de cor-de-rosa, a cor da tua pele.
Um dia já não vais querer golas, nem folhos, nem cor-de-rosa. Um dia já vais ser tu, senhora do teu nariz, a fazer as tuas escolhas. Mas para já és minha, a minha bebé, a minha bonequinha.

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