sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Quase a ir para casa!

Hoje a Isabel já não fez febre durante a noite, acordou 3 vezes para comer esfomeada e já começou a fisioterapia respiratória (odiou!).
Hoje finalmente já se falou na possibilidade de ter alta no fim-de-semana e continuar o tratamento em casa.
Vai já começar a fisioterapia na próxima semana.
Hoje de manhã andou muito bem disposta, deu gargalhadas e adorou andar no cavalinho de madeira. 

Além da sala de actividades ser fantástica, tentamos que o quartinho dela  seja o mais acolhedor possível. Trouxemos os livros e os amigos dela e entretanto já recebeu mais peluches: este macaco então fá-la cair para o lado a rir!
O fim destes dias já está à vista. Daqui a uns dias estaremos em casa a celebrar o nosso Natal, com o nosso menino Jesus.

Obrigada a todos pelas mensagens que diariamente nos fazem chegar.
Sentir que desse lado há gente preocupada connosco e a dar-nos força, faz-me acreditar na bondade e na generosidade e dá algum sentido a tudo isto. 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Natal no hospital

E, de repente, os presentes de Natal que ainda faltava comprar, os bolos que não chegaram a ir ao forno, nada disso importa. 

Um abraço enorme a todos os pais que passam este Natal com o coração espremido, num hospital, longe do conforto de casa, a ver os filhos doentes. De corpo hirte quando a alma está partida.

Um agradecimento a todos os profissionais que nos ajudam também com um sorriso e com palavras meigas a ultrapassar tudo isto.

Aos que estão felizmente longe desta realidade, peço-vos: abracem-se, amem-se e sintam a sorte de estarem todos juntos e com saúde. Tudo o resto não importa!

E brindem a nós, que somos neste momento um rio de leito estreito. Mas ainda nos vamos voltar a espraiar. As margens vão afastar-se novamente e vamos voltar a correr livremente até ao mar. Em breve. Muito em breve.

Este sorriso da Isabel é tudo o que o meu coração precisa neste Natal. Já estamos a ficar boas. Quase, quase boas.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

9 meses e o amor do papá

O livro dos 9 meses ficou à responsabilidade do pai da Isabel. Escolheu um livro cheio de amor e abraços cúmplices entre um pai e um filho.
É incrível ver, todos os dias, aquele amor crescer. Quando ela vem para a nossa cama, para a ronha da manhã, é mágico vê-la, depois de mamar, procurar o pai. Vai acordá-lo com festinhas e encosta a cabeça no peito dele. Às vezes dá-lhe palmadas também. 
O sorriso e a cumplicidade deles é algo que me enche os olhos de lágrimas. Isto é tudo muito mais forte do que eu pensava poder ser.
O meu anjinho bom faz hoje 9 meses e completamos assim 18 meses do maior amor do mundo, vivido a três. Por ela, tudo.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Ficava aqui para sempre

O dia aqui é longo. Ela gatinha na rua. Ri-se às gargalhadas com a prima. Come a sopa a olhar para a laranjeira e para o Gaspar, que vem espreitá-la várias vezes. Já não se assusta com o ladrar dele nem com as lambidelas. Ela é feliz aqui. Eu também.






segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Dia 1 - Começo

No mês de dezembro até ao Natal, todos os dias deixo uma mensagem ao pai da Isabel.
Dia 1. Começo. O início do nosso amor. Atribulado, apaixonado. Que usemos muitas vezes este verbo: começar.
Começar implica mudança, coragem, entrega a algo novo.
Nascimento. Tudo. 



domingo, 30 de novembro de 2014

Estamos no Instagram!

http://instagram.com/joanapaixaobras
Como já devem ter reparado, não tenho conseguido escrever aqui com a regularidade que gostaria (mea culpa, vou já buscar a chibata). No entanto, vou publicando com maior frequência umas fotografias fofinhas aqui: instagram.com/joanapaixaobras. Vão lá espreitar!
Beijinhos a todos e um bom domingo

sábado, 29 de novembro de 2014

A preparar o primeiro Natal da Isabel

Se há fase do ano que agora faz sentido, é esta. No ano passado, já grávida, decidi comprar bolinhas de tecido e alguns adereços que pudessem ser devorados por uma pestinha. Os enfeites de louça não saíram das caixas. E sinceramente, não fazem falta nenhuma. Assim que acordou da sesta da tarde, chegou à sala e encontrou uma coisa nova cheia de luzinhas. O queixo caiu, palavra. E se dúvidas houvesse em fazer a árvore este ano, dissiparam-se nesse momento. 
Mas no fundo, no fundo, se chegar inteira ao fim de dezembro é uma sorte. Não quero saber! Estou tão feliz! Afinal de contas, este é o primeiro Natal da Isabel.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O primeiro beijo

O primeiro beijo da Isabel. Não vale rir! (Eheheh)

Escolho ser feliz


Estão a ver aquelas montagens que dantes achávamos que estavam a roçar o piroso, com corações e bonecos? E fotografias dos filhos na capa do telemóvel? Agora acho tudo isso lindo. 
A maternidade transforma-nos mesmo. Adoro ver montagens com a evolução dos bebés e que mostrem momentos felizes, quero lá saber se têm estrelinhas, corações e muito cor-de-rosa. Gosto de ver amor. Gosto de ver pessoas felizes. Inspira-me. Desperta em mim sentimentos positivos.
A maternidade não são só criancinhas com laçarotes e sorrisos. Tem momentos duros, cansaço à mistura, desafios que nos abalam. Mas são os laçarotes e os sorrisos que devemos reter. Faz-nos bem filtrar. Faz-nos bem escolher sermos felizes. Escolho ser feliz.

Amor maior

Ontem quando cheguei a casa ela já estava a dormir. Não resisti e fui ao quarto contemplá-la. Não resisti e dei-lhe uma festinha na cabeça. Tentei tapá-la, mas ela deu pela minha presença e acordou para logo se entregar ao sono. 
Para matar as saudades fui ver fotografias dela, umas mais antigas, outras mais recentes. Fotografias do momento sem grande enquadramento ou edição, tiradas com o telemóvel. Imagens em que ela está patusca, sem filtros. O primeiro sorriso na maternidade, as primeiras caretas, os momentos mais ternos.

Não há nada mais forte neste mundo que este amor. É impossível haver.

O primeiro sorriso (ou espasmo) na maternidade

No colo do pai, com 3 dias

Aquela troca de olhares
Com três meses, a fazer uma careta cómica


Com cinco meses

Com seis meses



domingo, 23 de novembro de 2014

Um ano sem ele

Faz hoje um ano. Há um ano escrevi estas palavras. Há um ano a nossa família ficou mais pobre. Um ano inteiro sem aquele sorriso com os olhos, sem aquela gargalhada enorme, grave e sonora. Tenho tanta pena que não o possas conhecer, Isabelinha. O tio Jorge. Lembrei-me do dia em que me despedi dele e de todos os outros em que o pude ver e sentir.

O bracejar das conversas empoladas, as expressões carinhosas e traquinas que sempre o acompanharam. Os homens bons deixam saudade. E aquele homem, Isabel, deixou-nos de coração cheio e pesado de memórias boas. 

Os Natais sempre tão sonoros, as férias em Benagil, onde partíamos à descoberta das grutas e do algar mais bonito do mundo, aquela mousse de chocolate e o bolo de bolacha, feitos com tanto carinho para a família.

Queria tanto ter dançado com ele só mais uma vez. Só mais uma vez. 

domingo, 16 de novembro de 2014

8 mesinhos, princesa

Um livro e um postal. Todos os meses, no dia 16, acrescento um livro à tua biblioteca. Espero que os livros sejam o teu brinquedo preferido. Que cresças e que sonhes a cada página. No que depender de mim, as tuas noites vão ser inundadas de histórias, de contos, de personagens incríveis. A acompanhar o livro, um postal, com as novidades do mês, com palavras de amor e carinho, que crescem a cada dia.

Um bambi. O teu primeiro efeite de Natal. Este ano a árvore vai ter de ser diferente: com bolinhas de tecido, com efeites que não se estraguem e que não te magoem, porque a avaliar pela tua destreza, a árvore vai ser assaltada todos os dias por ti. Nem sem se vai ficar inteira... mas é bom sinal. Sempre sonhei com um Natal contigo. E está tão próximo...

Uma moldura. A moldura do coração, que comprei quando ainda estavas na minha barriga, já está completa, com algumas das fotografias mais bonitas que temos tuas. Nossas.

Parabéns, Isabel!

Com amor, 
Mãe





quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Conto-te, todos os dias, a mesma história

Todas as noites temos este ritual. Vamos as duas para a cadeira de balouço, depois do banho, do creme e de vestir o pijama e lemos esta história. Os meus bonecos de peluche.

Adoras, Isabel. Folheias o livro, enquanto vou contando a história, e acho que já começas a decorar a lengalenga porque acertas quase sempre no momento de mudar de página. Mexes no cabelo do menino, espreitas a lua, tocas na asa do pato, no pêlo fofinho do urso. Ficas contente quando faço o "tu-tu... pouca terra... pouca terra" do comboio. Invento, não está lá escrito. É o fim da história, da nossa história. Nesse momento, fechas o livro e começamos tudo de novo, duas, três vezes.

É uma das minhas partes preferidas do nosso dia. Tu, no meu colo, com esse cheirinho de bebé, atenta à minha voz e ao livro.

Há um ano comprei a cadeira, sentei-me nela, acaricei a minha barriga e sonhei com este momento.
Agora é real. E melhor. Muito melhor.



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Este estaminé já fez um ano?!


O clichet é dos mais comuns que pode haver: o tempo passa a correr. E com a maternidade parece passar ainda mais rápido. Tão rápido que nem reparei que já passou um ano desde que comecei a partilhar convosco os meus sonhos, os meus medos, as alegrias, a magia da gravidez, os primeiros pontapés, o nascimento e este amor pela Isabel que cresce, cresce e nunca deixará de crescer. Um ano da melhor fase da minha vida. Começou assim, quando estava grávida de 19 semanas.

Nunca pensei que o que escrevo chegasse a tanta gente. Gente que, como eu, não tem medo de se comover. Gente que não se importa que eu seja repetitiva e lamechas, porque o amor é também ele diário e é tão forte que precisa de extravasar as paredes lá de casa.

Se no início tive dúvidas se valeria a pena criar este blogue, mas agora tenho a certeza absoluta de que vale a pena. Mesmo que não escreva com a regularidade que gostaria, percebi que tenho leitores fiéis que não deixam de por cá passar e que já sentem carinho pela Isabel. É estranho, mas bom.

Obrigada a todos!





Uma criança e um pinguim

Que coisa bonita! Uma criança, um pinguim, uma amizade única. Adoro estas campanhas de Natal da John Lewis, sempre tão inspiradoras!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Os 10 melhores brinquedos

Podia falar-vos do urso Zezé, da boneca Camila, do parque de actividades ou de uma mesa super didáctica cheia de músicas, cores e estímulos, mas não, não são esses os brinquedos que mais chamam a atenção da Isabel.
Parece animada, não é? Pois, mas em apenas 5 minutos já está a trocá-los por outros, bem mais interessantes.

Aqui fica uma lista das preferências da bebé:

- os meus cabelos. Eram quinze, depois da queda acentuada no pós-parto, e neste momento são apenas quatro, à conta da miúda.

- os comandos lá de casa. Tenho quase a certeza que ela tem um radar incorporado e, se for preciso, faz escalada para chegar até eles. E o pior é ainda não consegue mudar de canal. Às vezes dava jeito, se é que me entendem...





- o meu nariz. Não é propriamente pequeno e já cresceu à conta dos puxanços da filha. Quando calha ter umas unhas mais salientes, parece que fui atacada por um gato assanhado.

- os sapatos. Quanto mais mal cheirosos melhor. Distraímo-nos e já se afiambrou a uma biqueira pouco lustrosa.

- os telemóveis e tablets. Bem tento não deixar, mas ela faz de tudo para alcançá-los e depois manipula-os como gente grande. É aqui que entra a frase da praxe, repetida vezes sem conta por toda a gente, "parece que já nascem ensinados!"

- os cabos. Basta haver um cabo de computador ou de telemóvel perdido algures na sala, ou a espreitar de uma gaveta, e aí vai ela lançada.

- os cremes. Quando lhe estamos a mudar a fralda, tem de ter um na mão e vai saboreando a embalagem como se de um chocolate se tratasse.

- as meias. Aguentam pouco tempo naqueles pés de Cinderela e devem saber a pato, porque ela adora chuchá-las e andar com elas na boca como se fosse um cãozinho.


- uma mola da roupa e um tupperware. Desde que dê para fazer música ou para levar à boca, serve.

A minha filha é, no fundo, muito poupada e criativa, por isso vou presenteá-la com um cabaz de Natal com estes "brinquedos". Menos o nariz que, parecendo que não, até me faz falta.