terça-feira, 11 de março de 2014

A espera

Podia escrever sobre estar em casa, sozinha, a aproveitar os últimos dias de silêncio. A ler, a pensar, a projectar, a ver séries e filmes. Mas não. 
Escrevo sobre a espera. Escrevo sobre as dores nos ossos e nas articulações. Escrevo sobre o facto de já andar a contar os dias, impaciente. Já me tinham avisado que as últimas semanas íam ser assim mesmo. Confirma-se. E até é divertido! Não, não é, estou a gozar.
Comprei uma máquina de costura para me ir entretendo, mas a falta de jeito é tanta que ainda só fiz e desfiz. 
Estou a ler um livro que, de tão bem escrito, numas férias teria acabado em 3 dias. Ando a ler aos bochechos.
Estou a ver uma série fantástica, o True Detective, que noutra altura me deixaria acordada até ao fim. Adormeço ao fim de 15 minutos.

Isabelinha, ouve a tua mãe, está sol, nem está frio e tens um montão de gente que te quer contemplar, beijar, ouvir. Sim, podes berrar, não faz mal. Sim, não nos vais deixar dormir. Sim, vais fazer muitos cocós. Sim, não vai ser fácil! Mas podes vir, vem descansada, estou pronta!

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