quarta-feira, 17 de setembro de 2014

6 meses de Isabel




O número 16 nunca mais foi o mesmo. Há sempre vida a celebrar. Seis meses separam estas fotografias. Seis meses de aprendizagem, de improviso, de instinto. Seis meses a ler tudo e mais alguma coisa para fazer sempre melhor, mas sabendo à partida que o coração me diz está acima de tudo. Podia dizer que vieste fazer de mim a pessoa mais feliz do mundo, mas já o disse. Podia dizer que adoro ser tua mãe, mas já o disse. Podia dizer que és meiga e delicada, mas já o disse. Mas há algo que nunca te disse, filha. Que sem ti a minha vida não tem sentido. Ponho-me a pensar no que faria se não te tivesse tido e tudo me parece vazio.
O medo cresceu lado a lado com o amor. Todos os dias. Queria que não te magoasses quando começares a andar, que ninguém te fizesse mal, que não sofresses nunca. Queria que o mundo fosse de algodão. No fundo, queria que ficasses sempre perto de mim, protegida. Por isso te peço, como já te pedi tantas vezes em segredo, cresce devagarinho. Com calma. Temos tempo. O nosso futuro não tem fim. 



2 comentários:

  1. se há pessoas que entram na nossa vida como um furacão (positivo) transformando-a profundamente, e isso já me parece tanto, uma filha é ainda mais e melhor. emocionei-me mesmo ao ler este texto. tudo mudou para ti. e é tão bonito que seja assim.

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